Consórcio de imóveis cresce 25%

Desempenho que foi impulsionado pela redução no crédito e o aumento na taxa de juros.
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A procura por consórcios de imóveis aumentou em 25% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2014, segundo números da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac). Um desempenho que foi impulsionado pela redução no crédito e o aumento na taxa de juros.

Para o presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi, a grande notícia é que, com os preços dos imóveis em queda, quem recebe uma carta de crédito nesse período tem chances de fazer uma excelente compra. "Em todo o país, 13,8% das compras de imóveis nos primeiros meses deste ano foram feitas com cartas de crédito", afirma Rossi.

Mas essa é uma alternativa que só deve ser levada em conta por quem não tem pressa, pois a entrega do imóvel pode levar até 16 anos, se o participante não der um lance ou não for sorteado.

"O consórcio é uma alternativa em que o produto pode ser entregue apenas depois do pagamento", assinala o consultor financeiro Edísio Freire. Uma das razões do sucesso dos consórcios é o baixo custo. A taxa de administração varia de 16% a 18% ao longo do período. "Quando se distribui isso entre as prestações, a taxa mensal fica em torno de 0,085%", afirma Rossi.

Classe C

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) indica que 52% das compras de imóveis neste modelo são feitas pela classe C, seguida pela classe B (23%), classe D (22%) e classe A (3%). Ainda de acordo com a pesquisa, os imóveis lideram a intenção de compra por meio de consórcio. O questionário de escolhas múltiplas indicou que 63% dos entrevistados pretendem comprar imóvel.

Com base nesses números, o presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi, avalia que a compra de imóveis por consórcios tem sido muito utilizada por pessoas que pretendem ter um imóvel no futuro como fonte de renda para complementar a aposentadoria ou para presentear futuramente filhos em idade universitária com imóveis residenciais ou comerciais.

"Um ponto importante a destacar é que o dinheiro do FGTS pode ser utilizado para amortizar prestações ou mesmo dar lances", afirma Rossi.

A assessoria da CEF informou que, após a contemplação com a carta de crédito, o consorciado pode negociar descontos, pois vai pagar o imóvel à vista e ainda ter a vantagem de continuar pagando as parcelas pelo tempo planejado, sem juros. Além disso, a carta pode ser usada na contratação de seguro com cobertura de morte ou invalidez total e permanente.

 

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