Consultas ao SCPC mostram mudança de comportamento do comércio em Marília

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O crescimento no número de consultas ao banco de dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM) nos últimos cinco anos mostra uma mudança de comportamento por parte do comerciante local.

De acordo com o presidenteAdriano Luiz Martins, os lojistas passaram consultar com frequência os dados cadastrais dos clientes antes de efetuar uma venda pelo crediário.

Isso demonstra, segundo ele, uma preocupação com o crescimento da inadimplência, afinal, ao consultar antes de vender, o lojista pode evitar uma venda suspeita e diminuir a inadimplência.

A consulta dá segurança ao comerciante de que receberá pelo produto vendido”, acredita o dirigente ao observar o crescimento de 33,12% no número de consultas ao SCPC da associação comercial local entre o comparativo dos anos de 2018 e 2019. “Isso tende a crescer em 2020”, acredita o dirigente da entidade.

Crescimento em 2019

Adriano Martins e José Augusto Gomes analisam os resultados das consultas.

Nos últimos cinco anos os números veem se mantendo elevados. Em 2015 foram 359.824 consultas realizadas naquele ano, diante das 353.213 consultas realizadas em 2016.

Já no ano seguinte foram 339.640 consultas realizadas, sendo em 2018 realizadas 306.307 consultas registradas.

Em 2019 foram feitas 408.193 consultas, o maior índice nos últimos anos em virtude das modernidades, simplicidades e agilidades nos sistemas de inclusão e exclusão de devedores na ferramenta de consulta, de acordo com o superintendente da ACIM, José Augusto Gomes, ao lembrar da mudança na lei que ajudou muito na comunicação aos consumidores inadimplentes e estimulando os comerciantes no registro dos devedores. 

Cheques em quedaAs consultas sobre a emissão dos cheques no varejo de Marília tiveram diminuição do uso de 2015 para 2019. Enquanto que naquele ano foram 340.841 consultas realizadas, no ano que terminou foram 67.575 consultas. 

Essa é uma tendência mundial, com o surgimento dos pagamentos com os cartões de crédito, débito e benefícios, além da preferência dos pagamentos à vista com dinheiro”, explicou Adriano Luiz Martins, ao lembrar que por estas formas, as vendas não passam pelo sistema do SCPC. 

 

 

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