Cerca de 400 trabalhadores temporários, contratados pela SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias) para ajudar no combate à dengue em todo o Estado estão sendo demitidos justamente no período mais crítico. Em Marília, por exemplo, são 26 funcionários que só vão trabalhar até o dia 9 de dezembro.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde informou há pouco que o contrato já foi prorrogado mais de uma vez e, pela legislação, não é possível mais adotar esse tipo de sistema. O que está sendo discutido no momento é como resolver esse impasse jurídico, ou seja, se haverá um novo contrato com as mesmas pessoas ou um novo processo de seleção. Os cargos são de desinsetizador (aplicadores de veneno) e motorista.
PERIGO EM MARÍLIA
Enquanto isso, os trabalhadores temporários se Marília estão atuando na aplicação de veneno e visita de casa em casa (atualmente estão na zona Sul), mas todos de forma apreensiva, já que em outras cidades os contratos já venceram e não estão sendo renovados. Todos estão sendo demitidos.
"É uma preocupação muito grande em Marília. De cada 18 casas visitadas numa quadra, em 14 encontramos larvas", alertou um dos funcionários que está apreendido com a sua demissão e ao mesmo tempo com o perigo de uma nova epidemia na cidade.
Os agentes de campo da Sucen foram contratados por meio de concurso público para contratação por tempo determinado, ou seja, 89 dias. Ao final desse prazo, no mês de setembro, a secretaria fez uma prorrogação por igual período, mas apenas uma vez. Justamente agora, no período crítico de combate à doença, esses contratos estão vencendo novamente.
A assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual da Saúde informou não há um prazo para uma solução desse impasse. Mas, lembrou que a responsabilidade no combate à doença (segundo o SUS) cabe às Prefeituras. A Sucen apenas contratou esses funcionários para dar um apoio aos municípios.
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