Dez mil profissionais de saúde foram capacitados para atuarem na Copa
Os 3,7 milhões de turistas brasileiros e estrangeiros que devem circular pelo país na época da Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho – segundo estimativa do Ministério do Turismo, vão ser atendidos por cerca de 10 mil profissionais de saúde da rede pública capacitados pelo Ministério da Saúde, nos últimos três anos, para atuar durante o Mundial.
Segundo a pasta, as 12 cidades-sede contam com 531 unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), 66 unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e 71 hospitais que funcionarão de forma integrada para atender a torcedores brasileiros e estrangeiros durante a competição.
Nos estádios e redondezas (até 2 quilômetros de distância das arenas), a Federação Internacional de Futebol (Fifa) é a responsável pelos atendimentos de emergência.
De acordo com a federação, a prestação de serviços médicos será feita por uma empresa contratada pela entidade. Além de postos médicos, haverá ambulâncias do tipo UTI e de transporte nos estádios.
A equipe médica ainda contará com grupo médico de campo, fisioterapia para árbitros e equipes volantes de socorristas que portarão pranchas rígidas, desfibriladores e bolsas de primeiros socorros para dar cobertura total aos espectadores nos dias de jogos.
Com base no histórico de copas do Mundo em outros países e na experiência com a Copa das Confederações no ano passado, a expectativa é que, nos locais dos jogos, de 1% a 2% dos torcedores necessitem de algum cuidado médico.
O perfil do público que costuma frequentar o evento é composto, na maioria, por pessoas de 25 a 49 anos, que, em geral, são saudáveis e não necessitam de cuidados especializados de saúde.
O Ministério da Saúde também informa que criou planos de contingência para acidentes com múltiplas vítimas e para acidentes com produtos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares.
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