Corpo de colombiano morto em Marília, após cobrar dívida, permanece no IML

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O corpo do colombiano Juan José Garcia Rivera, de 26 anos, permanece no necrotério do IML (Instituto Médico Legal) até a chegada da família, que vem do seu país de origem, para definir como será feito o sepultamento. O rapaz foi morto a golpes de canivete ontem em Marília, após cobrar uma dívida. O homem acusado pelo homicídio foi preso em flagrante.

Nesta terça-feira, a Polícia Civil divulgou mais detalhes do motivo e como foi o assassinato, ocorrido no bairro Jardim Maracá, zona norte da cidade.

O acusado pelo crime, um chapeiro de 30 anos, alegou que ele e sua família vinham sendo ameaçado pelo colombiano que lhe cobrava uma dívida de R$ 1 mil, com a promessa de pagar R$ 1,2 mil em parcelas diárias de R$ 60, o que não estava sendo honrado. 

Crime planejado

Depois de muitas ameaças, o devedor esquematizou uma emboscada, dizendo que iria quitar o valor, atraindo Juan até sua casa. Quando a vítima chegou, ele foi atacado com um canivete e também como um "mata-leão".

O chapeiro disse que pressionou o pescoço da vítima por mais de 20 minutos até que ela parasse de respirar. Depois colocou o corpo sob o sofá. Em seguida ligou para o telefone da PM (190) e ficou esperando a chegada das viaturas.

Ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Álvaro de Carvalho. A pena pode chegar até 30 anos de prisão.

 
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