Os funcionários dos Centros de Distribuição dos Correios em Marília (centro e Cascata) permanecem em greve que hoje está entrando no sétimo dia. Eles aguardam pelo menos até sexta-feira (25), quando está programado julgamento da paralisação em Brasília. Os funcionários dos Correios querem reposição salarial de 9% e aumento real de outros 10%, entre outros benefícios e a contratação de novos funcionários.
De acordo com o sindicato da categoria, mais de 60% do efetivo está de braços cruzados. O setor mais afetado é o de entrega de correspondências, com a adesão de 40 dos 60 funcionários. A agência de atendimento, localizada no centro da cidade, segue funcionando normalmente, das 9h às 17h.
Proposta em Brasília
Os grevistas desconhecem o acordo ocorrido em Brasília, ou seja, a a proposta de acordo coletivo apresentada pelo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra.
A proposta prevê aumento linear dos salários em R$ 150 a partir de agosto de 2015, e de R$ 50 a partir de janeiro de 2016, incorporável ao salário em agosto de 2016 no percentual de 25%; reajuste de 9,56% dos demais benefícios previstos no acordo coletivo anterior; e incorporação da Gratificação de Incentivo à Produtividade (GIP) no valor de R$ 100 a partir de janeiro de 2016, e de R$ 50 a partir de maio de 2016.
Com essa proposta, dos 36 sindicatos dos Correios no Brasil, metade (18) não está em paralisação, sendo que 17 aceitaram a proposta do TST (o sindicato de Sergipe não aceitou a proposta, mas não aderiu ao movimento). Nas localidades em que a paralisação foi deflagrada, os Correios estão adotando medidas como realização de horas extras e mutirões, apoio de pessoal administrativo e realocação de empregados, de forma a garantir a manutenção dos serviços.
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