A Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União, deflagrou nesta quarta (15), a Operação Choque. Marília foi uma das cidades onde a operação foi desencadeada, mas ninguém foi preso. Na Delegacia da PF em Marília ninguém estava autorizado a prestar informações à imprensa. Todos os contatos foram centralizados diretamente em Brasília.
De acordo com nota distribuída nesta tarde, a ação teve por objetivo cumprir oito mandados de busca e apreensão e duas prisões temporárias relacionadas a investigações que apontam para a presença de uma organização criminosa dentro da Eletronorte S.A.
Foram cumpridos 10 mandados judiciais, sendo 8 de busca e apreensão e 2 de prisões temporárias. Vários documentos foram apreendidos e levados para a investigação. Apesar disso, a Polícia Federal não informou quem são as pessoas envolvidas no suposto esquema de propinas.
Cerca de 50 policiais federais participaram da operação. Além de Marília, a operação foi realizada nas cidades de Brasília/DF, Porto Velho/RO, Rio de Janeiro/RJ e Belo Horizonte/MG.
EMPRESA LARANJA - Em nota oficial, a PF informou que até o momento a investigação comprovou que um integrante do corpo gerencial da estatal, por meio de uma empresa “laranja” em nome de familiares, enriqueceu ilicitamente, recebendo vantagens indevidas de pessoas jurídicas que mantinham contratos com a empresa.
A PF e o MPF investigam a possível prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, fraudes licitatórias, lavagem de dinheiro, além de trabalhar para identificar outros possíveis integrantes da organização criminosa.
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