O crescimento de quase 20% nas novas adesões a grupos desse bem, até abril, confirma que a partir do planejamento pessoal ou familiar, com parcelamento integral, sem juros e custos finais menores, os consórcios podem ser a alternativa para os que pretendem adquirir imóveis com parcelas adequadas ao seu bolso.
Inseridos na essência da educação financeira, o consumidor, com atitude madura e de forma mais consciente, poderá realizar o sonho da aquisição da casa própria, por exemplo, por meio dessa modalidade, genuinamente brasileira.
De acordo com o presidente-executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), Paulo Roberto Rossi, cada vez mais observa-se que aqueles que estavam pesquisando ou cogitando, já aderiram ou estão prestes a fazer suas adesões ao mecanismo, considerando o comprometimento mensal como verdadeira poupança com objetivo definido.
O Sistema de Consórcios fechou o primeiro quadrimestre de 2015 registrando recorde histórico de 6,40 milhões de consorciados ativos. Enquanto as vendas de novas cotas acumularam mais de 780 mil de janeiro a abril deste ano, movimentando mais de R$ 27,7 bilhões, as contemplações totalizaram 478,7 mil no mesmo período, com disponibilização superior a R$ 13,6 bilhões.
COMO FUNCIONA - A modalidade estabelece ainda que é possível ao consorciado-trabalhador utilizar seu saldo na conta do FGTS para a oferta de lance ou complemento do crédito, amortização de saldo devedor, abatimento de parte de prestações ou liquidação de débito.
- É importante lembrar ao consumidor que detinha ou detém valor semelhante ao antigo porcentual necessário para dar entrada na compra do imóvel, poderá transformá-lo em custo de oportunidade, ofertando-o como lance nas assembleias mensais dos consórcios, tentando acelerar sua contemplação.
- Quando contemplado, o consorciado poderá utilizar o crédito disponibilizado como se tivesse comprando à vista, negociando descontos e barganhando vantagens.
Nos consórcios, além de não haver cobrança de juros, a taxa de administração é diluída ao longo do tempo de duração do grupo, tornando cada parcela paga em investimento no imóvel como formador ou ampliador de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial.
- Além de prazos longos de pagamento e prestações que cabem no bolso do consumidor, o participante, de posse da autorização para uso do crédito, poderá utilizar até 10% desse valor em despesas cartorárias, pagamento de tributos e seguros.
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