Crianças: exames de raios X e de imagem são seguros

Entidade tranquiliza pais sobre radiação, pois a dose é extremamente pequena e não traz riscos à saúde da criança.
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As crianças podem fazer todos os exames de imagem que os adultos fazem. Não existe nenhuma restrição a algum exame radiológico específico. Desde uma radiografia simples até exames mais complexos como tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas, tudo depende da indicação clínica e disponibilidade do exame no serviço a ser utilizado pelo paciente pediátrico. As orientações são da Sociedade Paulistade Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR).

Os exames não representam riscos às crianças.

Exames de imagem trazem inúmeros benefícios para pacientes pediátricos (e mesmo adultos) e logo, quando bem indicados, suplantam em muito os eventuais prejuízos que possam trazer, como a emissão de radiação que tem uma possibilidade eventual muito pequena de proporcionar o desenvolvimento de câncer”, afirma o Dr. Hilton Muniz Leão Filho, membro da Aliança Latin Safe e coordenador do curso na Jornada Paulista de Radiologia, maior evento de Diagnóstico por Imagem da América Latina e quarto maior do mundo.

O especialista explica que existe o cuidado com a dose de radiação em exames de tomografia computadorizada e que se deve ter em mente que todos os pacientes, independentemente da idade, devem receber a menor dose de radiação necessária para que o diagnóstico seja preciso. O objetivo principal do exame é o diagnóstico, devendo ser utilizada uma dose de radiação adequada para o mesmo; não maior, nem menor.

Porém, exames com pacientes pediátricos necessitam de um cuidado ainda maior, para que o aparelho seja bem calibrado, de modo que a dose seja bem ajustada. Estes cuidados estão relacionados à maior susceptibilidade destes pacientes aos efeitos da radiação ionizante em relação a adultos, sendo que o exame deve ser bem direcionado”, explica Dr. Hilton.

A discussão sobre a indicação de exames radiológicos em pacientes pediátricos é de extrema importância; porém, não deveria ficar restrita a uma determinada faixa etária, uma vez que todo o paciente deveria receber o melhor exame para a suspeita clínica. De qualquer forma, esta discussão é mais relevante e necessária neste grupo de pacientes.

Outro ponto muito importante é a urgência do diagnóstico. “Muitas vezes a abordagem de um paciente pediátrico depende inteiramente do estudo radiológico; porém, a gravidade de situação clínica determina que o tempo para se obter o mesmo seja o mais curto possível, determinando uma importante vantagem para a tomografia que pode ser realizada em poucos segundos, ao contrário de outros exames (como os de ressonância, que demoram em média 20-30 minutos)”, explica o médico radiologista.

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