Criatividade, a nossa melhor saída

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Por Daniel Alonso

O primeiro semestre está terminando e, conforme um excelente artigo que li na última sexta-feira redigido pelo ex-presidente do BNDES Luiz Carlos Mendonça de Barros, não há inflação que resista a um cenário de renda em queda, medo de desemprego e redução de investimentos.

Acrescentem a estes reflexos a incerteza de que, por mais um ano, não iremos ultrapassar gargalos históricos: custo Brasil ainda em alta, falta de uma reforma tributária, ou melhor, falta de uma justiça tributária, e bem longe da tão esperada Pátria educadora. Na quinta-feira, conforme bem pontuou Mendonça de Barros, o IBGE divulgou os dados sobre a chamada Renda Real Habitual do brasileiro referente ao mês de maio: queda de 6,5% em relação ao nível verificado em maio do ano passado.

O que chamou a atenção do ex-ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique Cardoso foi o fato de que a queda de 6,5% consistiu no ponto mais elevado da série histórica. O cenário é de dificuldades e para corroborar tal circunstância não faltam índices, estatísticas e projeções. É de assustar!

Mas não nos assustemos mais. Vamos partir para um segundo semestre otimista, recorrendo à criatividade para superar e vencer os desafios. Historicamente, o segundo semestre se comprova mais próspero do que o primeiro. Criatividade consiste em criar alternativas para encontrar soluções aos problemas que o cotidiano nos apresenta.

Primeiro, precisamos nos perguntar como e onde podemos contribuir para a solução coletiva. Quando digo solução coletiva parto do princípio de que se um problema se instala numa companhia, numa loja, numa cidade ou numa família, todos que estão sendo atingidos por ele têm compromisso em contribuir para sua superação.

Nenhum obstáculo é maior do que a nossa inteligência. E isso ocorre na humanidade desde o tempo em que o homem inventou a roda e passou a achar um jeito para tudo. Pensamento comum, todos remando no mesmo lado e cooperação de quem decide por nós costumam ser ingredientes infalíveis para se chegar ao êxito.

Entendo que falhas ocorreram, mas o Brasil forma mais pessoas no Ensino Superior agora do que no passado, que é impossível não acreditar que teremos capacidade empreendedora para retomar o crescimento necessário. Como sempre deixei claro neste espaço: sou um otimista e sempre vou continuar sendo. Acredito que a criatividade brasileira será a nossa melhor saída.

Daniel Alonso é empresário, consultor e diretor da Casa Sol, www.blogdodanieldacasasol.wordpress.com

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