Preso por matar e enterrar o corpo de Nilza Costa Pingould, de 62 anos, no quintal da casa dela em Barretos, o criminoso zombou do crime ao chegar à delegacia. Leonardo Silva, de 18 anos, disse que não se arrepende do homicídio, que se divertiu e que não sente nada pela vítima. Ao falar com os repórteres, ele chegou a mandar um beijo para as câmeras.
“Matei, gente (...) por diversão também. Estava [com raiva], por muitas coisas, gente. Minha vida é uma série. (...) Eu vou matar e vou me arrepender depois? Então não adiantava eu matar. Que bandido é esse? Valeu [a pena]”, afirmou Silva na porta da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Responsável pela investigação, o delegado Rafael Farias Domingo, titular da DIG, disse que Silva demonstra extrema frieza.
“A gente percebe [a frieza] porque ele parece não ligar para as consequências do que ele fez. Quando chegou a Barretos, ele assumiu o crime e não apresenta nenhum tipo de arrependimento.”
Crime motivado por vingança - Há cerca de quatro meses, o rapaz foi morar nos fundos da casa de Nilza, que tinha se proposto a ajudá-lo. Ela o contratou para fazer serviços domésticos e Silva pediu demissão do emprego anterior.
O delegado afirma, no entanto, que o combinado foi desfeito porque Silva acabou não correspondendo às expectativas dela e o dispensou. "Ele o o emprego anterior e sem lugar pra morar, ele disse que ficou com muita raiva e planejou planejar a morte dela.”
Na madrugada do dia 24 de julho, o criminoso pulou o muro da casa e ficou escondido em um quarto. Quando o dia amanheceu, ele surpreendeu a vítima e a matou por asfixia com um fio.
Antes de enterrar o corpo no quintal, o suspeito permaneceu na casa por alguns dias. Ele teve tempo de obter dados bancários da vítima para fazer compras.
Uma moto chegou a ser comprada para ser entregue em um apartamento que ele tinha alugado em Barretos com o dinheiro de Nilza.
Imagens das câmeras de segurança da casa mostram-no manuseando um baú, onde o corpo foi colocado para ser enterrado no dia 27 de julho, três dias após o crime.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288