Diante do aumento das taxas de depressão e ansiedade, descubra orientações práticas para lidar com esses desafios, incluindo buscar ajuda médica, compartilhar experiências e cuidar do bem-estar emocional
De acordo com dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, tornando-se a principal causa de incapacidade.
No Brasil, estudos indicam que a prevalência da depressão aumentou consideravelmente nos últimos anos, sendo estimada em cerca de 5,8% da população. É preciso lembrar também que a depressão está entre as principais causas de suicídio.
Lutar contra a depressão não é algo fácil, por isso deve-se buscar ajuda o quanto antes. É importante ressaltar que o aumento dos casos de depressão é uma realidade crescente, não apenas no Brasil, mas também em escala global - alerta a Dra. Gesika Amorim (foto), Mestre em Educação Médica, Pediatra pós-graduada em Neurologia e Psiquiatria, com especialização em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento.
Compreendemos que atualmente a depressão, em conjunto com a ansiedade, crises de pânico, estresse, Burnout e outros transtornos mentais, representa um desafio significativo para a nossa sociedade.
Diante desse cenário complexo, a Dra. Gesika Amorim apresenta cinco sugestões fundamentais para aqueles que estão enfrentando a depressão:
- Procure ajuda médica: Um médico poderá avaliar sua condição e recomendar um tratamento adequado, como terapia e/ou medicação, se necessário.
- Compartilhe com alguém de confiança: Conversar com amigos ou familiares sobre o que você está passando pode trazer algum alívio emocional.
- Busque apoio emocional: Participar de grupos de apoio ou conversar com um terapeuta pode fornecer um ambiente seguro para compartilhar suas experiências e obter apoio de pessoas que entendem o que você está passando.
- Autocuidado: Priorize seu bem-estar físico, mental e emocional, praticando exercícios, mantendo uma alimentação saudável, cultivando boas relações de amizade e dormindo adequadamente.
- Evite o isolamento: Mantenha-se conectado com outras pessoas e participe de atividades sociais que lhe tragam prazer, mesmo que pareça difícil no momento.
Lembre-se de que essas são apenas sugestões gerais e cada pessoa é única. Por isso, é muito importante buscar ajuda profissional para um tratamento adequado.
Não hesite em entrar em contato com um profissional da área de saúde mental para obter o apoio necessário durante esse período. Afinal de contas, cuidar da Saúde Mental é também o primeiro passo para diminuir as taxas de suicídio.
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