O delegado titular de Pirajuí (77 quilômetros de Marília), César Ricardo do Nascimento, afirmou que a morte do menino de dois anos que se afogou em uma piscina de um lar para dependentes químicos, na tarde deste domingo, 13, foi uma fatalidade. Segundo ele, o exame necroscópico feito no IML de Bauru atestou que o menino não sofreu nenhum tipo de abuso sexual e que a causa da morte foi asfixia por afogamento.
Segundo a Polícia Militar, a criança estava com a mãe da criança, de 34 anos, que faz tratamento e mora no local. A mulher relatou à polícia que estava lavando roupa enquanto o menino brincava do lado de fora. Quando se deu conta que o menino tinha ficado em silêncio, encontrou o filho desacordado na piscina.
O menino foi socorrido, mas chegou sem vida ao pronto-socorro da cidade.
Ainda segundo a PM, a médica de plantão teria constatado sinais de abuso sexual na criança e ausência de água nos pulmões, o que poderia indicar que ela tivesse sido colocada na piscina depois de morta, mas isso foi descartado pelo exame do IML.
A médica Ingrid Schneider informou, por meio de um representante da Santa Casa de Pirajuí, que não confirma as informações de que o menino tinha sinais de abuso sexual e nem que o pulmão não tinha água.
O corpo já foi liberado do Instituto Médico Legal. Um inquérito será aberto para investigar as circunstâncias do afogamento e se houve negligência. Também foi solicitado exame pericial do local. A mãe da criança e funcionárias do lar serão ouvidas.
A associação lar São Francisco de Assis, responsável pelo lar de dependentes químicos, disse em nota que se solidariza com a família da paciente.
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