Dengue e limpeza: Prefeitura fará mutirão

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"Mãos à Obra" recomeça na segunda e prioriza regiões com mais casos de dengue. Doença preocupa Saúde      

 

A Prefeitura de Marília inicia na segunda-feira (dia 19) a operação "Mãos à Obra", versão 2015, pela zona Norte.

 

Neste ano, a preocupação é em dobro: limpeza da cidade e ao mesmo tempo eliminar os criadouros da dengue, já que a doença avança na cidade.

 

O mutirão vai mobilizar equipes das secretarias de Obras, Serviços Urbanos, Meio Ambiente, Saúde, Planejamento Urbano, DAEM, Codemar e também Emdurb. Serão executados serviços como limpeza, pintura de solo, capinação, tapa buracos, eliminação de vazamentos de água e troca de iluminação.

 

O trabalho será iniciado pelo bairro Primavera e deve durar pelo menos 10 dias, ou seja, até ser executado em toda zona Norte da cidade. Posteriormente, beneficiará as zonas Oeste, Sul, Leste, área Central e também os Distritos.

 

COMBATE À DENGUE - A operação vai ganhar um reforço extra: também serão mobilizados os agentes de saúde e demais equipes daquela Secretaria.

 

A preocupação é eliminar os criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Tanto que o mutirão está começando justamente pelas regiões onde há o maior número de casos da doença.

 

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), nas duas primeiras semanas do ano,o órgão já contabilizou mais de 600 pessoas com suspeita da doença. Isso ocorre porque 50% das casas visitadas pelas equipes estão com larvas do mosquito transmissor.

 

Segundo o coordenador do CCZ, Lupércio Garrido, o descuido dos moradores e a pouca eficiência do poder público na fiscalização da limpeza de terrenos têm colaborado para este quadro. Não é difícil encontrar na cidade áreas com recipientes que podem acumular água.

 

No ano passado, foram registrados 2.003 casos da doença. O assessor especial da Secretaria da Saúde, Danilo Bigeschi, lembrou que em 2014 as equipes realizaram mais de 240 mil visitas domiciliares, com ações de bloqueio e também de orientação.

 

Como Marília tem 80 mil imóveis, isso significa que cada residência recebeu pelo menos três visitas durante o ano.

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