A Secretaria Municipal da Saúde divulgou há pouco um novo levantamento oficial sobre o número de casos de dengue em Marília. Pelo relatório, foram confirmados até hoje 3.939 casos da doença, um crescimento de 115% em relação ao número anterior (1.827 casos). Além disso, foram registrados três mortes pela doença na cidade.
Desde o início da epidemia, a Prefeitura tem adotado uma série de medidas contra a dengue, desde preventivas (campanha de orientação sobre eliminação de criadouros, com a participação das escolas e entidades), de atendimento às pessoas com sintomas da doença (reforço das equipes nas unidades de pronto atendimento e também criação de um polo especial na rua 9 de julho) e também punitivas contra moradores que insistem em manter criadouros do mosquito nas residências e demais imóveis – inclusive aplicação de multas.
PUNIÇÃO – A partir de agora, o trabalho de fiscalização ganha um reforço importante: a Polícia Militar. De acordo com o major da Polícia Militar Fernando Marcos Bigeschi, quem não colaborar com a prevenção da doença pode responder criminalmente (crime de epidemia culposa).
Com a ação efetiva da PM nas fiscalizações da prefeitura, quem não permitir que os agentes de saúde entrem nas casas, pode pegar uma pena de detenção de 15 dias a 6 meses e multa. Além de responder pelo crime de epidemia culposa com pena de um a dois anos de detenção.
Com a ajuda de um chaveiro, os fiscais da prefeitura abriram uma casa abandonada no Bairro Cascata. O proprietário já havia sido notificado e multado por não limpar o ambiente e manter possíveis focos do mosquito transmissor da dengue. No quintal tinha mato alto, ralos e lustres com água parada. Os agentes aplicaram veneno no imóvel.
NOTA OFICIAL – A assessoria de imprensa da Prefeitura divulgou a seguinte nota oficial sobre os casos de dengue em Marília:
“A Secretaria Municipal da Saúde informa que até esta data (20/02) foram confirmados em Marília 3.939 casos de dengue, por meio de diagnóstico clínico.
Vale lembrar que todos os casos acima são de pessoas que procuraram as Unidades de Saúde com sintomas da doença. Desses casos, também existem pessoas que estavam com quadro viral ou outra doença típica de verão, mas foram tratados como “dengue” para evitar complicações de saúde.
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