Depois de ameaça na escola, adolescente é atacado e agredido por gangue

Compartilhe:

Sob ameaça de um canivete, não teve como se defender da violência

"Eu vou te pegar no final da escola" é uma ameaça que muitos estudantes sofrem no dia-a-dia por "colegas" e que muitas vezes acaba se transformando em bullying, apenas para deixar a vítima assustada. Mas, em Assis acabou se transformando efetivamente em agressão física, tendo como vítima um adolescente de 15 anos.

O caso ocorreu em Cândido Mota, na região de Assis. Dois dias antes da agressão, os quatro envolvidos na agressão estavam esperando o menor na saída da escola, mas aquele dia ele havia faltado. A suspeita que o motivo seria pelo fato da vítima ter estudado com a ex-namorada do principal agressor.

"Meu filho tem 15 anos, é um menino muito sério e trabalhador. Ele faz cursinho com a ex-namorada do agressor. Mas, são apenas colegas de sala, meu filho nunca teve nenhum envolvimento com ela. Mas esse rapaz acha que meu filho está saindo com essa menina", afirmou a mãe do estudante, em entrevista ao portal AssisCity.

Agressões físicas


Advogada (no detalhe) decide sozinha mandar os rapazes pararem com a agressão. Todos fogem. 

Mas, o grupo resolveu "cumprir" as ameaças. No domingo à noite, quando o garoto voltava do trabalho de bicicleta foi cercado, iniciando as agressões. O principal deles seria um maior de 18 anos enquanto que os demais seguravam a vítima para que não conseguisse fugir. Além disso, um deles estava armado com um canivete.

A chamada "surra" (agressões a soco e pontapés) só parou quando uma advogada, que passava pelo local, interveio e ameaçou chamar a Polícia Militar. Antes de fugir, um dos agressores teria dito: "Foi pouco e eu ainda vou te bater mais".

Toda a violência foi gravada pelos próprios agressores que divulgaram nas redes sociais. "Esse vídeo que eles filmaram agredindo o meu filho foi divulgado para a cidade inteira, e hoje meu filho tem medo de sair de casa. Eu não quero que isso fique impune, ainda mais porque eles gravaram tamanha violência", desabafou a mãe. O caso está sendo apurado pela Polícia Civil de Cândido Mota.

Receba nossas notícias no seu celular: Clique Aqui.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288

Desenvolvido por StrikeOn.