Depredada casa do homem que confessou ter matado menino de 10 anos. Polícia prossegue nas investigações

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A casa do homem que confessou ter assassinado e esquartejado o corpo do garoto Matheus Bernardo Valim, de 10 anos, em Assis, foi invadida e depredada por pessoas ainda não identificadas pela polícia. O imóvel, localizado no bairro Vila Central, foi alvo de ataques após a revolta da população com o crime brutal que chocou a população de Assis e região.

Desde que o acusado, Luís Fernando Silla de Almeida, 46 anos, tinha sido preso, a casa dele (localizada em frente à família da vítima) vinha sendo preservada pela Polícia Militar para evitar depredações e proteger possíveis evidências do crime. Mas, no momento da invasão, não havia nenhuma viatura no local.

De acordo com a Polícia Militar, houve o acionamento da viatura na manhã de quinta-feira, em razão da invasão da residência. Durante a ação, portas, janelas e móveis acabaram sendo destruídos.

O pai do acusado, temendo pela própria segurança, decidiu sair do imóvel, o que acabou resultando nos danos registrados, informou o Tenente Coronel Thomassin, da Polícia Militar de Assis.

Investigação sob sigilo

Luís Fernando foi transferido para uma penitenciária da região, onde cumpre prisão temporária enquanto o inquérito está em andamento. De acordo com o delegado Tiago Bergamo, responsável pelo caso, as investigações seguem sob sigilo. O objetivo é localizar outras partes do corpo de Mateus e coletar mais provas para conclusão do inquérito que posteriormente será remetido à justiça.

Entenda o caso

O garoto Matheus Bernardo Valim ficou desaparecido durante seis dias, período em que foram mobilizadas a polícia, familiares e voluntários, inclusive o grupo CORS de Marília especializado nessa área de desaparecimento de pessoas.

Após as investigações e localização de parte do corpo do menino, a Polícia Civil prendeu o vizinho da vítima, Luís Fernando Silla de Almeida, que confessou o crime.

Ele atraiu a criança até uma área de mata na Vila Tênis Clube, onde desferiu uma pedrada que a deixou inconsciente. Em seguida, ele buscou uma serra em casa, retornou ao local e desmembrou o corpo, na tentativa de dificultar sua identificação e ocultação.

Durante depoimento, Luís Fernando afirmou que ouvia vozes que o incentivavam a cometer o crime e confessou sentir inveja da felicidade das crianças. De acordo com o delegado Tiago Bergamo, há indícios de distúrbios psicológicos, mas o suspeito não tinha acompanhamento médico ou psiquiátrico. Além disso, outras linhas de investigação estão sendo seguidas. Informações: Assiscity

 
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