Desaparecido: cão farejador da PM do Rio está desaparecido a 12 dias

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Hipótese é que ele tenha sido capturado e morto por traficantes

 

A apreensão de três toneladas de maconha em Acari, favela da zona norte do Rio de Janeiro, notabilizou o faro do cão Jack, um dos labradores mais talentosos do BAC (Batalhão de Ações com Cães), em dezembro de 2013.

 

Desde então, o animal vinha sendo preparado para substituir Boss, apontado como o melhor cão farejador da história recente da unidade e que foi aposentado em posição de destaque do canil.

 

A trajetória de sucesso, no entanto, foi interrompida há 12 dias.

Jack desapareceu em circunstâncias ainda não esclarecidas no decorrer de uma operação em Angra dos Reis, no dia 15 de agosto.

 

A principal hipótese é que ele tenha sido capturado e morto por traficantes da comunidade onde era feita a incursão da PM. Nos corredores do batalhão, o clima de consternação é visível.


"As comunidades onde esses cães atuam são espaços estreitos como becos, vielas, várias portas, enfim, cada cenário é um cenário. O canil foi fundado em 1973 e nunca tivemos uma perda de animal", completou.

 

Tudo aconteceu muito rápido, na ocasião do sumiço. Houve uma perda de contato visual enquanto Jack transitava por becos e vielas buscando esconderijos de armas e drogas.

 

Tal situação é comum em incursões do BAC, os cães podem avançar até 40 metros em relação ao posicionamento do tutor, pois são treinados para trabalharem soltos. Porém, o próprio treinamento faz com que eles "sempre voltem".


Assim como todos os cães do BAC, Jack possui um chip de identificação e, se for encontrado, pode ser facilmente reconhecido. Apesar do clima de pessimismo, os policiais do batalhão afirmam que ainda há esperança de encontrá-lo vivo.
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