A crise no mercado de trabalho, agravada pela pandemia, fez a taxa de desemprego ficar em 13,9% no último trimestre de 2020. Segundo dados da Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE, o desemprego atinge 13,4 milhões de brasileiros.
Na média do ano, a taxa ficou em 13,5% — o pior resultado da atual série histórica do IBGE, iniciada em 2012.
O resultado para dezembro veio em linha com as previsões dos analistas do mercado financeiro e representa uma melhora em relação ao terceiro trimestre - em setembro, a taxa encerrou em 14,6%.
Ao todo, faltou trabalho para 31,2 milhões de brasileiros entre outubro e dezembro. Esse contingente de subocupados inclui, além dos desempregados, os que trabalharam menos horas do que poderiam e os que estavam disponíveis para trabalhar mas não procuravam uma vaga por algum motivo qualquer, como achar que não conseguiriam.
Analistas avaliam que o recrudescimento da Covid-19 dificulta a retomada de postos formais e informais e faz recuar o contingente de pessoas em busca de uma vaga, uma vez que a segunda onda inibe a procura por trabalho e pode limitar o crescimento da taxa de desemprego.
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