O que deve ser condenado "são pessoas", e não empresa
A presidente Dilma Rousseff afirmou que a investigação dos casos de corrupção na Petrobras podem mudar o país para sempre. A declaração foi dada na madrugada deste domingo (16), na Austrália, onde acontece o G-20, que reúne as 20 maiores economia do mundo.
Para a presidente, a operação “Lava Jato” mostra que não existe impunidade e que os culpados devem ser condenados.
"Não se pode pegar a Petrobras e condenar a empresa. O que nós temos de condenar são pessoas. Pessoas dos dois lados, os corruptos e os corruptores. Eu acredito que a questão da Petrobras é uma questão simbólica para o Brasil. Acho que é a primeira investigação efetiva sobre corrupção no Brasil, que envolve seguimentos privados e públicos" disse.
Essa foi a primeira vez que Dilma falou sobre a operação, que já levou 23 pessoas para a prisão. Por fim, a presidente disse que as investigações não influenciam na escolha de ministros. A presidente afirmou também que se deve ter cuidado com as denúncias.
"Nem toda a Petrobras, nem todas as empreiteiras. Eu não acho que também dá para demonizar as empreiteiras desse país. São grandes empresas e se A,B, C ou D, praticaram malfeitos, atos de corrupção ou de corromper, eu acho que eles pagarão por isso", explicou.
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