Dívida no comércio de Marília chega a quase R$ 14 milhões

Valor é acumulado de débitos sem acordo nos últimos cinco anos
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Monitoramento da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), sobre a dívida ativa existente no comércio mariliense, atingiu no mês de janeiro a quantia de R$ 13.924.043,55, que representa débitos existentes entre as lojas da cidade acumulados nos últimos cinco anos, sem acordo.

Na opinião do primeiro vice-presidente da Acim, Adriano Luiz Martins, esse valor é considerado elevado em virtude da quantidade das dividas cadastradas no sistema que assinala 27.701 devedores na dívida ativa que mantém o registro por cinco anos sem acordo. Após este período sai automaticamente do sistema, conforme rege a lei neste sentido. Destes devedores com CPF’s cadastrados, existem 52.304 dívidas, o que demonstra o registro de mais de uma dívida por CPF. 

“Isto quer dizer que essa quantia deixa de circula entre os lojistas”, alertou o presidente da Acim, Libânio Victor Nunes de Oliveira em tom de preocupação. “Certamente com esse valor seria possível investir nas lojas quanto a contratações, pagamentos de tributos e ampliação do imóvel ou da própria empresa com outras filiais”, argumentou ao considerar importante monitorar esta informação como forma de estimular acordos entre credores e devedores.

Somente no mês de janeiro deste ano foram registrados como dívida ativa, 873 devedores, sendo 531 do sexo feminino e 342 do sexo masculino. Nos últimos cinco anos, do total de inclusões ativas, são 19.794 dívidas, com 12.286 do sexo feminino e 7.508 do sexo masculino.

NEGOCIAÇÃO - Para o presidente da Acim esses dados confirmam a necessidade e possibilidade de uma negociação o mais breve possível, afinal, esse dinheiro está parado e não sendo utilizado de forma alguma.

“Sugiro sempre que devedores e credores devem conversar com frequência e não deixarem a dívida se prolongar”, comentou Libânio Victor Nunes de Oliveira ao destacar que o comerciante é o que mais perde com isso. “Deixa de receber o dinheiro pela mercadoria ou serviço, além de não tê-lo de volta”, disse. “O comerciante perde duas vezes, por isso é melhor um acordo o quanto antes”, opinou o dirigente ao apontar as Câmaras de Conciliação como sendo o melhor ambiente para acordos rápido de legalizados.

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