Cientistas decodificaram o genoma de antigos cavalos originários da Rússia.
A domesticação dos cavalos provocou mudanças fisiológicas significativas neste animal, surgidas a partir do uso que os humanos fizeram deles, revela um estudo genético internacional.
Os cientistas decodificaram o genoma de antigos cavalos originários da Rússia a partir de ossos fósseis de 16.000 a 43.000 anos de antiguidade, uma era muito anterior à domesticação destes equinos, que remonta há 5.500 anos.
Em seguida, eles compararam estes genomas antigos com os de cinco espécies modernas de cavalos domesticados, assim como com o genoma do cavalo de Przewalski, a única raça selvagem que não se extinguiu.
Estas comparações mostraram que os cavalos domesticados compartilham mais semelhanças genéticas com seus ancestrais selvagens do que com os Przewalski, que ainda vivem.
Os autores do estudo estimam que entre 13% e 60% do genoma dos cavalos da atualidade provêm de espécies extintas. Isto quer dizer que as raças domesticadas descendem todas, pelo menos em parte, de antigas populações equinas desaparecidas.
A domesticação do cavalo permitiu revolucionar a civilização e as sociedades humanas, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias, assim como a propagação de ideias, idiomas e religiões.
Os cavalos também revolucionaram a forma de guerrear, com o advento das carruagens e da cavalaria. Além do campo de batalha, também facilitaram a agricultura, acrescentaram os pesquisadores.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288