Em assembleia realizada nesta tarde (12), os funcionários programa ESF (Estratégia de Saúde da Família) decidiram manter a greve iniciada no período da manhã  em Marília. Eles querem o pagamento integral do 13º salário. De acordo com o sindicato da categoria, o motivo é que a Prefeitura ainda não formalizou a proposta de pagar em duas vezes (dias 15 e 20), ficando apenas "na conversa".

Funcionários fizeram manifestações durante todo o dia.

Os funcionários estão reunidos desde as primeiras horas da manhã. O Sindicato da Saúde calcula que 75 dos 350 trabalhadores aderiram neste primeiro dia. Eles realizaram manifestações durante todo o dia.

No final da manhã, os secretários municipais Levi Gomes de Oliveira (Fazenda) e Kátia Ferraz Santana (Saúde) e do chefe de gabinete, Márcio Augusto Sposito, se reuniram com os representantes do movimento.

Matéria atualizada às 17h45.

Em nota, a Prefeitura informou que pretende pagar a primeira parcela do 13º salário no dia 15 (sexta-feira) e a segunda parcela no dia 20. O presidente do Sindicato, Aristeu Carriel, disse que até o final da tarde a administração não formalizou essa proposta, ou seja, entregou "por escrito e assinada" .

O sindicalista observou que "não se pode confiar no fio do bigode porque a primeira parcela já deveria ter sido paga no dia 30 (de novembro) e a Prefeitura não cumpriu".

Aliás, após o recebimento desses valores, a categoria deve se reunir para decidir se vai cobrar juros e multa pelo atraso da primeira parcela. Diante desse impasse, a paralisação deve continuar nesta quarta-feira (13).

Os funcionários foram contratados pela Gota de Leite por meio de um convênio com a Prefeitura, ou seja, o Município é responsável pelo repasse dos recursos para o pagamento dos salários e demais benefícios.

 A Gota informou que todas as unidades estariam funcionando normalmente e não vai se manifestar sobre o caso porque depende exclusivamente do repasse de recursos da Prefeitura para poder pagar os funcionários. 

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