Embalagem econômica cresce na crise

Embalagens menores e maiores, conhecidas como econômicas, caíram no gosto do consumidor
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A crise mudou a preferência do brasileiro na hora de comprar produtos do dia a dia, como alimentos industrializados e itens de higiene e limpeza. Embalagens menores e maiores, conhecidas como econômicas, caíram no gosto do consumidor, enquanto as intermediárias perderam participação nas vendas.

Uma pesquisa feita pela consultoria Nielsen mostra que nas 20 categorias mais importantes em faturamento nos supermercados, como cerveja, refrigerante, industrializados de carne, leite, achocolatado, entre outras, aumentou em 60% a importância da embalagem econômica nas vendas. A embalagem econômica é aquela que é maior, na qual o consumidor desembolsa mais num primeiro momento, mas o produto sai por um valor unitário menor.

Embalagens econômicas: maior procura

Na outra ponta, para essas mesmas categorias de produtos também cresceu em 40% a importância da embalagem menor nas vendas. Na embalagem menor, o consumidor gasta menos na hora da compra, levando para casa uma quantidade reduzida de produtos. Por meio de um painel eletrônico ligado a 4,5 mil lojas do setor de supermercados espalhadas pelo País, a consultoria acompanha as vendas de 240 itens.

O crescimento de participação de vendas de embalagens pequenas e grandes e a perda da fatia das intermediárias se repetiu no ano passado em relação ao anterior para sucos prontos para beber, água mineral, amaciante de roupas, biscoitos, entre outros itens aponta a pesquisa.

A polarização das vendas de uma mesma categoria de produto foi batizada pelos especialistas de efeito 'ampulheta' porque o crescimento ocorre nos extremos e os tamanhos intermediários perdem participação.

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