Empresária mandou matar advogada por interesse no marido dela, diz polícia

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A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos, suspeita de mandar assassinar a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria por interesse amoroso no marido da vítima, pagou R$ 70 mil para grupo de extermínio cometer o crime, segundo investigação da Polícia Civil do Ceará. 

O que aconteceu?

A mandante do crime foi apontada pela polícia como sendo a empresária Maria Ediane da Mota Oliveira. Em março, a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria e a mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos, foram mortas em um ataque a tiros em "atividade típica de grupos de extermínio", segundo a polícia.

A motivação seria a intenção da mandante de "manter (ou continuar) um relacionamento amoroso" com um tenente-coronel da Polícia Militar do Ceará que era casado com Rafaela.

As investigações apontaram que os suspeitos de planejar e matar a advogada e a mãe dela fizeram várias reuniões e viagens à cidade onde ocorreu o crime, em Morrinhos, no Ceará, antes da execução.

A polícia encontrou fotos e vídeos nos celulares dos suspeitos com fotos da advogada e não foi possível identificar a participação do marido da vítima no crime.

Acusações e prisão

Maria Ediane e cinco homens (sendo quatro deles policiais militares) são réus pelos assassinatos de Rafaela e da mãe dela. Inclusive, a empresária consta na lista dos mais procurados do estado e é considerada "perigosa".

 

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