Empréstimo: aliado ou vilão?

O empresário usa recursos que não tinha e se vê diante de uma dívida crescente.
Compartilhe:

Tomar empréstimo pode representar o impulso financeiro para uma empresa realizar projetos ou se equilibrar. Mas não conseguir pagá-lo é um dos maiores problemas na vida do empreendedor e o dinheiro que surgia como aliado passa a ser vilão. 

Uma saída é tentar renegociar com o banco, alongando o prazo e reduzindo o valor das parcelas. Para a instituição financeira é melhor demorar mais para receber (mesmo porque continuará a cobrar juros) do que ter de recorrer à Justiça para resolver o caso.

O empreendedor deve ir para a conversa com o gerente do banco com uma proposta consistente e mostrar que nas novas condições poderá cumprir sua obrigação. Caso não haja acordo, o empresário tem o direito de contatar a ouvidoria da instituição para outra tentativa de acerto. 

Mesmo adimplente, o empreendedor pode reduzir o gasto com o empréstimo. Basta encontrar um banco que ofereça melhores condições das originalmente contratadas e usar a portabilidade, que permite transferir a dívida de uma instituição para outra.

Se as coisas vão realmente bem e o empresário quiser quitar o empréstimo antecipadamente, terá direito a desconto, sem cobrança de tarifa desde que a operação tenha sido firmada após 10 de dezembro de 2007.

Ele deve pesquisar a opção de crédito mais adequada para o seu caso, pois empréstimo mal feito pode comprometer as finanças seriamente. É recomendável ter uma linha pré-aprovada para eventual uso já que, na hora do desespero, o risco de uma má escolha é enorme.

Por fim, organização é essencial. Quem parte para uma (re) negociação bem municiado de informações – inclusive da contabilidade do empreendimento – tem mais chances de sucesso.

Por: Bruno Caetano

Diretor superintendente do Sebrae-SP

 

Receba nossas notícias no seu celular: Clique Aqui.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288

Desenvolvido por StrikeOn.