A escolha do novo candidato a vice-prefeito na chapa de Vinicius Camarinha, deve ser o principal tema das discussões políticas da base aliada logo após o Carnaval e também motivo de preocupação para a oposição. O suplente de deputado federal, Walter Ihoshi, em entrevista neste fim de semana, confirmou que deve "provocar" esse debate. Isso porque o futuro vice (na hipótese de reeleição) poderá significar um novo líder político para os próximos 10 anos.
Mas, em entrevista ao portal Visão Noticias.com Vinicius mandou a seguinte mensagem do Japão: "Se eu me reeleger é pra 4 anos! Qto ao vice o que posso lhe adiantar que o Serjao tem sido um grande companheiro e tem colaborado muito".
Walter Ihoshi: negociações sobre o vice
A base aliada de Vinicius acredita que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas nos dois ultimos anos de administração, o prefeito tev grandes chances de garantir a sua reeleição em outubro. E, por ser uma liderança política, é dada como certa a sua volta à carreira parlamentar como deputado ou até mesmo num cargo majoritário estadual (vice-governador), dependendo de novas composições.
XADREZ POLÍTICO - Como as eleições estaduais serão em 2018 e se permanecer até o final do segundo mandato (2020), o prefeito Vinicius Camarinha ficaria dois anos sem disputar nenhum cargo eletivo e consequentemente perderá uma parte do seu prestígio político na cidade e região.
Dessa forma, a escolha do novo vice terá um papel importante, tanto no caso de deixar o segundo mandato nos dois primeiros anos ou mesmo de cumprir os quatro anos (como garantiu acima, na mensagem via WhatsApp). Isso logicamente se o grupo político entender que o atual ocupante do cargo, Sérgio Lopes Sobrinho, não dispute a reeleição.
Como suplente de deputado e ligado à base aliada, Walter Ihoshi informou que ainda não conversou sobre esse assunto com o prefeito Vinicius, mas que pretende iniciar o diálogo logo depois do carnaval. Aliás, numa entrevista aos jornalistas no sábado, o parlamentar disse que em Marília o PSD (seu partido) não vai lançar candidato próprio em Marília, mas apenas em outras cidades da região.
Na hipótese de se afastar em dois anos, o seu vice cumprirá o restante do mandato como prefeito e, a partir daí ganhará o direito a um mandato "inteiro" e também reeleição. Portanto, isso significará 10 anos de carreira na Prefeitura. Mas, tudo vai depender se as regras eleitorais não mudarem e também do desempenho das próximas administrações.
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