Exame pode detectar Alzheimer 10 anos antes

O novo diagnóstico pode ser feito em um simples exame de sangue, que teve sua “prova de conceito” concluída no mês passado.
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Já é possível detectar o Alzheimer em seu estágio inicial, com 100% de precisão, 10 anos antes de a doença provocar danos sérios ao cérebro.

O que isso tem de bom? É que quanto mais cedo começa o tratamento, melhores são as chances do paciente. O novo diagnóstico pode ser feito em um simples exame de sangue, que teve sua “prova de conceito” concluída no mês passado.

O teste foi concebido para detectar uma fase precoce da doença chamada Leve Comprometimento Cognitivo de Alzheimer (MCI, na sigla em inglês), e distingui-la de casos similares de declínio mental que são causados por outros fatores, como problemas vasculares, depressão crônica, abuso de álcool e efeitos colaterais de certas drogas.

Para o teste, médicos recolheram amostras de sangue de 236 participantes, incluindo 50 que tinham sido diagnosticados com MCI, 50 com doença leve a moderada de Alzheimer, 50 pessoas saudáveis, e o restante tinha sido diagnosticado com doença leve a moderada de Parkinson, uma fase precoce de Parkinson, esclerose múltipla ou câncer de mama.

Os pacientes com MCI tinham sido diagnosticados com base em níveis baixos de beta-amilóide 42 peptídicos no líquido cefalorraquidiano, que tem sido identificado como um predecessor da rápida progressão do Alzheimer.

Para analisar o sangue, o teste utiliza uma série de microarranjos de proteínas humanas – catálogos de 9.486 proteínas únicas – para atrair auto-anticorpos no sangue que podem estar ligados à doença.

O Alzheimer é responsável por 50% a 80% dos casos de demência no mundo, o que mostra que testes como este são extremamente necessários. Talvez, se conhecermos melhor esta doença em seus estágios iniciais, podemos ser capazes de descobrir como ela começa e como preveni-la.

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