O 37º Batalhão do Exército de Lins literalmente invadiu as cidades da região (inclusive Marília) neste sábado (13) para dar apoio nas ações da campanha nacional de mobilização contra o Aedes Aegypti, transmissor de doenças como a dengue e zika. Foram utilizados três helicópteros, vários caminhões e todo o efetivo.
Um dos helicópteros "Pantera" usados na "guerra".
Segundo o comandante do 37º Batalhão de Infantaria Leve do Exército em Lins, Tenente Coronel Eraldo Francisco Ferreira Junior, no total, cerca de 500 militares, 22 veículos operacionais e três aeronaves serão utilizados na mobilização do Dia D em várias cidades do Centro-Oeste paulista.
Em Marília, as ações definidas pela Secretaria Municipal da Saúde foram vistorias técnicas em espaços públicos (via férrea e praças) pelos agentes de saúde do Setor de Divisão de Zoonoses e profissionais da empresa Agroatta, distribuição de panfletos sobre os cuidados e a prevenção contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypti; instalação de cinco pontos de orientação com mosquitófagos (no Terminal Rodoviário e nas Ruas São Luiz e 9 de Julho); além de carreata e passeata pela cidade. O trabalho tem apoio também do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.
EM TODA A REGIÃO
A tropa que foi mobilizada hoje em ações por todo o Oeste Paulista
Já em Lins, as ações contam com a participação da Prefeitura, 37º Batalhão do Exército, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e parceiros, com ações que prosseguem até o dia 19, orientando a população sobre o mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Em Júlio Mesquita, a equipe de Agentes de Controle de Vetores com ações de orientações a gestantes do município realizando visita domiciliar para conhecer a realidade de cada morador. O trabalho é a união de forças do Programa Saúde da Família, Agentes de Saúde e dos Agentes de Controle de Vetores. Durante todo o mês de fevereiro e o restante do ano o trabalho continua na cidade.
O Dia D de Mobilização Nacional contra o mosquito Aedes Aegypti é uma campanha instituída pelo Ministério da Saúde, em decorrência da situação de emergência em saúde pública, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS/OPAS) - causada pelo Zika Vírus e em virtude do aumento dos casos de microcefalia no País. A campanha para mobilização nacional conta com o protagonismo dos gestores municipais de saúde.
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