Famílias relatam luta contra o câncer e colaboraram em campanha

Em todo o Brasil, 12.600 novos casos da doença devem ocorrer este ano em crianças e adolescentes.
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Há seis meses, quando terminou o Ensino Médio, a vida do estudante João Victor Cervilha Martins, 18 anos, morador no Jardim Marajó, em Marília, começou a mudar. Foi diagnosticado com um tumor maligno na próstata, um caso considerado raro nesta faixa etária. Desafio semelhante viveu o adolescente Gustavo Ribeiro Estevan, diagnosticado com câncer aos 13 anos. 

Em comum, eles têm a vitória contra a doença e o desejo de contribuir para que mais pacientes sejam curados. João e Gustavo são os embaixadores da campanha McDia Feliz 2016, realizada em Marília pela Santa Casa de Marília, sob coordenação nacional do Instituto Ronald McDonald.

Junto com os pais, os adolescentes participaram de sessões de fotos para a divulgação da campanha em Marília e Região. As famílias estão em cartazes, folders, faixas e redes sociais. Em entrevistas, falam abertamente sobre o confronto com a doença que, para muitos, ainda é considerada um tabu. 

“Câncer não é sinônimo de morte. É uma doença que eu tive, mas já estou me livrando dela com a ajuda de muita gente boa que conheci na Santa Casa. E tem mais, se o hospital precisa do McDia Feliz, nós precisamos do hospital, então estamos juntos nessa”, disse João Vitor.
 
O McDia Feliz é atualmente a maior mobilização, no Brasil, em apoio a entidades e hospitais que atuam no atendimento médico e assistencial, visando diagnóstico e cura do câncer infantojuvenil. Neste ano, o evento será realizado no dia 27 de agosto

SUPERAÇÃO: O professor aposentado Djalma Estevam, pai de Gustavo, conta que o filho começou a se queixar de dores nas costas. Houve a suspeita, inclusive, de problemas na coluna, mas após alguns atendimentos médicos e exames foi descoberto um linfoma que estava localizado entre os pulmões e o coração, onde um "liquido" pressionava o mediastino, originando as dores. O garoto desenvolveu ainda, durante a fase inicial do tratamento oncológico, uma variedade de leucemia identificada como Linfoblástica Aguda e chegou a ficar internado em estado grave em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). 

“Só quem passa por uma experiência como essa pode imaginar a angústia que a gente sente. Durante todo esse tempo, ele demostrou muita força e isso foi o que nos sustentou”, disse Djalma.

Atualmente Gustavo faz quimioterapia e acompanhamento na fase que os médicos chamam de manutenção, apenas para evitar recidivas.

João Vitor, tratado na Santa Casa de Marília pela mesma equipe, chegou ao hospital há sete meses, após suspeitas não confirmadas de doença renal. O caso dele é considerado raro na oncopediatria, já que o câncer de próstata costuma atingir homens adultos, sobretudo acima dos 50 anos.

“Só vi meu filho chorando uma única vez. Ele estava com muita dor, mas não foi um choro de desespero, de medo da doença, foi dor física mesmo. Pela fé, já consideramos o João totalmente curado”, afirma a mãe, Aparecida Maria Servilha Martins.

Para adquirir o tíquete antecipado, que poderá ser trocado pelo Big Mac no dia 27 de agosto, basta entrar em contato com os voluntários (funcionários da Santa Casa, Gacch, clubes de serviço, lojas Detalhes Presentes) ou com a secretaria geral do hospital, pelo telefone (14) 3402-5559.

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