Após as mortes de macacos com febre amarela nas zonas rural e urbana de duas regiões do Estado de São Paulo, cidades do interior anteciparam a vacinação de bebês, têm tentado atrair quem não busca a imunização e desenvolvido ações para evitar o risco de proliferação da doença.
Só na região de São José do Rio Preto já foram confirmadas quatro mortes de macacos com a doença –das quais duas ainda aguardam exames complementares– e um homem morreu vítima da forma silvestre da febre amarela.
Em Ribeirão Preto, um sagui com a doença morreu numa praça do centro da cidade e a prefeitura reforçou a vacinação, com postos móveis e abertos aos finais de semana, para tentar atrair as estimadas 100 mil pessoas que não estão imunizadas. Conseguiu apenas 4.700 em pouco mais de duas semanas.
Apesar de o total de mortes já ser suficiente para gerar alerta em serviços de saúde, o número pode ser muito maior.
Na região de Rio Preto, há outros quatro animais à espera do resultado de exames e o número de denúncias neste ano de encontro de corpos ou ossadas de macacos já passa de 40. Também há casos em análise em Ribeirão.
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