Enquanto que para muitos seres humanos os fogos de artifício podem representar alegria, festa e celebração, aos animais de estimação, principalmente os cães, a situação é bem diferente. O motivo? O barulho que é produzido no momento do estouro e a maneira repentina que acontece pode causar até sintomas de pânico.

Por isso é importante protegê-los para evitar acidentes e muitas fugas de casa por causa do desespero que esses pets enfrentam devido ao barulho causado pelos fogos de artifício. No Natal deste ano, por exemplo, o Visão Notícias mostrou vários exemplos, inclusive de animais que se machucaram.

Um vídeo registrando como ficou o ambiente onde estava um cão desesperado chegou a 1,5 milhão de visualizações e mais de 38 mil curtidas no Instagram, mostra o quanto esse tipo de assunto é preocupante (foto). 

Na ONG Garra, em Marília, que cuida de animais abandonados, por exemplo, este período do ano é um dos que mais preocupam. Mesmo ficando em baias fechadas, já ocorreram casos de cães que conseguiram fugir, tamanho o desespero.

Os voluntários têm que ficar de plantão, inclusive na virada de ano, para tentar acalmar esses animais.

Como identificar se seu cão ou gato está com medo?

Um dos indícios é o ato de tentar se esconder, andar ou correr pela casa em busca de um local seguro ou com menos barulho, ficam ofegantes (respiração acelerada) e em alguns casos com taquicardia (coração acelerado). 

Para amenizar o sofrimento desses animais no período da queima de fogos, o ideal é seguir algumas dicas como:

Oferecer um estímulo positivo – no caso de filhotes, fazer brincadeiras como jogar uma bolinha ou oferecer um petisco, ajuda a acalmar. O importante é tentar disfarçar o barulho e o medo dele com algo positivo para que se distraia enquanto acontece a queima, até que não ligue mais para os fogos.

Manter-se junto ao animal - se já houver um histórico de medo ou pânico causado pelos fogos de artifícios, o ideal é sempre manter o animal próximo e ele se sentirá mais protegido e seguro.

Evitar locais perigosos - algumas residências possuem portas de vidro e muitos animais, no momento do medo, acabam atravessando o vidro e se machucam com a quebra, o que pode levar a óbito por lesões mais graves. Outro local a ser evitado são as sacadas de apartamentos ou sobrados, já que eles podem pular.

Uso de medicamentos – o uso de medicamentos tranquilizantes pode ser usado, mas somente quando for necessário e sempre sob a supervisão e prescrição do médico veterinário.

Confira o vídeo: