Foto 3 x 4 da vítima no bolso denunciou acusado de furto.
A Polícia Militar prendeu um desempregado bauruense em flagrante acusado de furtar R$ 300 em dinheiro da carteira de um jovem que estava jogando futsal, no ginásio Wilson Martini, em Garça. Ele foi visto mexendo em uma bolsa por duas testemunhas, que alertaram o restante da turma. Ele negou o crime, mas estava com uma foto 3x4 da vítima no bolso, que pegou por engano, junto com o dinheiro.
De acordo com o apurado pela reportagem do Visão Notícias.com, uma turma de amigos, contando com aproximadamente 25 pessoas, participava de um jogo de futsal, entre 16h e 18h, no ginásio Wilson Martini, localizado na Rua João Bento.
Faltando 20 minutos para o final das partidas, duas testemunhas perceberam o estranho mexendo em uma mochila que estava na arquibancada e deixando o local rapidamente. Um jovem percebeu que o dinheiro de sua carteira havia desaparecido e todos foram atrás do suspeito, que já estava próximo de sua motocicleta.
Ele negou que tivesse cometido o crime e afirmou que chamaria a polícia, pois estava sendo acusado injustamente. Fingiu ligar para o telefone 190, sendo que outra pessoa que participava da partida ligou para a PM, informando sobre o crime. Uma viatura rapidamente ao ginásio e o suspeito foi algemado e levado para a Delegacia do Município.
O dinheiro furtado estava na pochete do desempregado Marcos Francis Marciano (40 anos) que insistia em dizer que era dono do valor encontrado em seu poder. Apesar de negar o furto, ao ser revistado minuciosamente na delegacia, no bolso de sua bermuda, os policiais militares encontraram uma foto 3x4 da vitima, que provavelmente veio por engano, junto com o dinheiro.
Na motocicleta de Marciano, os policiais localizaram várias peças de roupas, provavelmente para se trocar e dificultar o trabalho da polícia. Ele já possuía passagens criminais pelo mesmo delito e foi autuado em flagrante por furto simples, sendo levado na noite do sábado para o Plantão da Polícia Civil de Marília.
Neste domingo foi transferido para a cadeia de Pompeia, onde ficará preso nos próximos dias, aguardando ser levado para a penitenciária de Marília. Se for condenado, segundo o artigo 155 do Código Penal, poderá pegar pena que varia de um a quatro anos de prisão.
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