Funcionalismo poderá ficar sem reajuste salarial

Na reunião com Sindicato, Prefeitura de Marília considera muito difícil dar qualquer percentual. Greve não está descartada
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Os funcionários públicos municipais de Marília poderão ficar sem reajuste salarial neste ano. Pelo menos é o que sinalizou agora à noite (31) a administração municipal, após nova rodada de negociações com representantes do sindicato da categoria. Mas, na segunda-feira haverá um novo encontro do prefeito Daniel Alonso com a equipe econômica para montar a contraproposta que será apresentada oficialmente na quarta-feira (05). O Sindicato havia pedido 11% de reajuste.

Levi: situação financeira complicada.

Além da queda na arrecadação, outro motivo alegado na reunião é o fato da Prefeitura de Marília estar "no limite" da Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, em abril deve atingir o índice de 54% gasto com o funcionalismo e, portanto, não haveria condições legais de apresentar um índice de aumento, segundo informou há pouco (20h05),o secretário da Fazenda, Levi Gomes.

Mas, segundo ele, a Prefeitura pretende apresentar outros benefícios à categoria, como reajuste no valor do cartão alimentício e possivelmente pagamento de licenças-prêmio e horas extras. Levi Gomes informou que na segunda-feira estará novamente reunido com o prefeito Daniel Alonso para definir a contra-proposta da administração.

Mauro: categoria vai decidir o que fazer.

PREOCUPAÇÃO - O presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais, Mauro Cirino, se mostrou preocupado com a possibilidade da categoria ficar sem índice de reajuste salarial e não descartou a possibilidade da categoria entrar em greve.

Mas, vai aguardar a entrega do documento oficial na quarta-feira e, no mesmo dia, às 18h, haverá assembleia da categoria para decidir se aceita ou não a proposta da administração.

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