Os funcionários contratados pela Maternidade Gota de Leite, mas cedidos para a Prefeitura, devem receber provavelmente ainda na noite desta sexta-feira (16) o restante do pagamento dos salários, embora a data para ess crédito deveria ter sido no dia 6 de setembro. A Prefeitura alega que os pagamentos "foram concluídos nesta semana", mas somente hoje é que o dinheiro efetivamente chegou na conta da instituição - informa a assessoria de imprensa.
De acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Campinas (Sinsaúde) essa situação se arrasta há quase dois anos, ou seja, desde o final de 2014. A Gota ficou responsável pela contratação dos funcionários que atuam no programa Estratégia de Saúde da Família (SSF). Com isso, a instituição efetua os pagamentos, mas depende do depósito integral por parte da Administração Municipal, o que não vem acontecendo. No total são 545 trabalhadores.
Neste mês de setembro, por exemplo, os funcionários receberam apenas metade do salário no dia 6. Para os trabalhadores que estão no Pronto Atendimento da zona Sul Sul e no Caoim os salários ainda estão inteiros em débito porque, segundo a Gota de Leite, são convênios diferentes e a verba é “carimbada”. Mas, a Gota de Leite informou que também nesses casos o pagamento integral será feito hoje à noite.
Aristeu Carriel: descaso com os trabalhadores.
SOLUÇÃO - A assessoria de imprensa da Prefeitura divulgou nota nesta tarde afirmando que "A Prefeitura - por meio da Secretaria Municipal da Fazenda - esclarece que as transferências dos recursos de convênios para a Maternidade Gota de Leite estão em ordem. E que os pagamentos para esta instituição hospital já foram concluídos nesta semana".
Mas, de acordo com a assessoria de imprensa da Maternidade Gota de Leite, o depósito somente foi feito hoje (16) na conta da instituição e, dessa forma, será possível efetuar a transferência eletrônica ainda nesta noite na conta dos funcionários.
O presidente do sindicato, Aristeu Carriel, informou que já acumula denúncias praticamente mensais ao Ministério do Trabalho. No início deste ano, em reunião com o prefeito Vinícius Camarinha, ele pediu prioridade na remuneração dos funcionários e ouviu do gestor que o problema não voltaria a se repetir. Mas, novamente ocorreu.
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