Em assembleia realizada nesta tarde, os trabalhadores da área da saúde decidiram manter a greve iniciada pela manhã em protesto contra o atraso no pagamento que completa duas semanas. Eles rejeitaram a proposta da Prefeitura de parcelar os salários em duas vezes. Já a administração se mantém irredutível, ou seja, não apresentou uma nova proposta. Tanto os funcionários contratados como também os demais servidores municipais: o pagamento do 13º salário. O prazo vence hoje (20).
Com a paralisação, o atendimento nos 30 postos de saúde fica comprometidos, já que esses trabalhadores foram contratados pela Maternidade Gota de Leite por meio de um convênio para implantação do programa ESF (Estratégia de Saúde da Família) , na qual a Prefeitura repassa os salários.
O pagamento está atrasado desde o dia 7 de dezembro (5º dia útil). Com a greve, apenas 30% dos funcionários permaneceram trabalhando. Os demais passaram o dia em frente à Prefeitura, na avenida Sampaio Vidal.
Após a deflagração da greve, a Prefeitura divulgou uma proposta de acordo: efetuar "o pagamento nesta terça-feira, dia 20, da metade dos salários dos profissionais que atuam no programa Estratégia Saúde da Família em Marília. A segunda parte dos vencimentos será liberada até a terça-feira da próxima semana". Mas, na assembleia desta tarde, os trabalhadores não aceitaram e a greve deve prosseguir amanhã.
13º SALÁRIO - Além dos salários atrasados há mais de duas semanas, a preocupação a partir de amanhã (21) é com o atraso também do 13º salário. Pela legislação trabalhista, deve ser pago até hoje (dia 20). Aliás, isso também vale para os servidores municipais da Prefeitura (todas as categorias).
Em nota, a assessoria de imprensa se limitou a informar que "a Prefeitura - por meio da Secretaria Municipal da Fazenda - esclarece que está dentro do prazo previsto pela lei".
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