Funcionários do jornal Diário e rádios protestam contra salários atrasados

Direção do grupo CMN é acusada pela PF de vários crimes e funcionamento irregular. Funcionários cobram acertos trabalhistas.
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Aproximadamente 100 funcionários do Grupo Central Marília Notícias (CMN) realizam nesta manhã (06) um protesto contra os atrasos nos pagamentos de salários e demais acertos trabalhistas. É mais um reflexo da crise que atingiu o complexo que envolve o jornal Diário de Marília e as rádios Dirceu e Diário FM, fechadas após duas operações da Polícia Federal. Nenhum diretor do grupo foi encontrado para falar sobre o assunto.

Funcionários protestam contra a falta de salários e acertos.

Com cartazes, os funcionários tentam achar uma pessoa responsável que possa dar uma posição sobre os acertos trabalhistas e ao mesmo tempo mostrar à população o drama que estão vivendo. Eles trabalhavam no setor gráfico, administrativo e também jornalistas e radialistas.

Como o grupo fechou em janeiro, estão praticamente há dois meses sem receber salários, cestas básicas e pior: os acertos trabalhistas para poderem procurar novo emprego.

CRISE - A primeira operação da Polícia Federal no grupo CMN ocorreu em agosto do ano passado ("Operação Miragem"), com mandados de prisão, bem como de busca/apreensão, bem como lacração dos transmissores das emissoras de rádio, determinadas pela ANATEL. Na época, a PF informou que a operação foi realizada "devido a irregularidades como a falta de concessão para exploração de serviços de radiodifusão, falsidade ideológica e uso de documentos falsos relacionados ao uso de interpostas pessoas no quadro societário, ocultando a real propriedade de pessoas com imunidade parlamentar, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro".

SEGUNDA ETAPA - Cinco meses depois, no dia 24 de janeiro, as equipes retornaram à CMN, determinando o fechamento do Jornal Diário de Marília, localizado no centro da cidade. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e também "suspensão integral das atividades de grupo econômico de comunicação com atuação considerada irregular".

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