Em assembleia realizada nesta quarta-feira (24) pela manhã, os funcionários da metalúrgica Ikeda, em Marília, rejeitaram a proposta apresentada pela empresa e decidiram continuar a greve que hoje entra no terceiro dia. A direção propôs transformar o fornecimento de alimentação em um ticket, mas não seria fornecido para todos os funcionários e também seriam descontatos dias faltados e férias.
A paralisação começou na segunda-feira. Os funcionários não concordam com a decisão da empresa de cortar o fornecimento de alimentação, desativando o refeitório que funcionava há cerca de oito anos.
Em assembleia, funcionários rejeitaram a proposta.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, irton Siqueira Torres, embora esse benefício não constasse no dissídio coletivo, como já é um benefício concedido há muito tempo já seria considerado "direito adquirido".
Irton explicou que há mais de 15 dias aguarda essa conversa, mas sequer a diretoria aceitou protocolar o ofício da entidade. Os trabalhadores realizaram seis assembleias e, sem perspectiva de acordo, decidiram entrar em greve.
PROPOSTA - Nesta manhã, o diretor da empresa, Itiro Ikeda, apresentou uma proposta de acordo aos representantes do sindicato e grevistas: transformar o benefício em ticket alimentação no valor de R$ 110,00. O impasse é que apenas uma parte dos trabalhadores seria beneficiada e também com algumas restrições: será descontado em dias faltosos e também no caso de férias. Além disso, os funcionários que forem contratados daqui para frente não terão direito ao benefício.
Dessa forma, em assembleia os metalúrgicos decidiram manter a greve. O portal Visão Notícias.com manteve contato com a direção da empresa, mas até agora há pouco nenhum diretor retornou a ligação.
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