Em 04 de janeiro, comemorou-se o Dia Mundial do Braille, importante sistema natural de leitura e escrita para as pessoas com deficiência visual. Às vésperas de completar 70 anos, a Fundação Dorina Nowill para Cegos reforça a importância do braille e enfatiza que a tecnologia se soma a este sistema, mas não pode substitui-lo.
Criado há quase 200 anos por Louis Braille, na França, o braille tornou-se o meio indispensável na formação social e política de cegos, possibilitando processo de alfabetização. O sistema consiste em combinações de seis pontos em relevo, que permitem a representação do alfabeto, números e simbologias científica, fonética, musicográfica e informática, garantindo que pessoas alfabetizadas neste sistema tenham acesso a informações diversas.
Com a chegada da interatividade, a geração Z, que engloba os nascidos em meados da década de 1980, aumentou o maior envolvimento com a Com a absorção rápida de informação que as novas tecnologias permitem, as crianças crescem divididas entre a vida real e virtual. Mas, há um dado alarmante: 90% das crianças cegas estão crescendo sem saber ler e escrever, pois as novas ferramentas possibilitam um tipo passivo de leitura. Ao contrário do braille, que permite uma leitura mais ativa, onde o cérebro absorve as letras, a pontuação, a estrutura do texto e outros aspectos.
A Fundação Dorina Nowill para cegos atua há quase 70 anos para facilitar a inclusão de crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão, por meio de serviços gratuitos e especializados de reabilitação, educação especial, clinica de visão subnormal e programas de empregabilidade.
A instituição é referência na produção de livros e revista acessíveis nos formatos braile, falado e Daisy, distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 2500 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288