GAECO denuncia 13 pessoas por desvios na APAE de Bauru

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) ajuizou a primeira ação no caso envolvendo desvios da APAE de Bauru, denunciando 13 pessoas por crimes de organização criminosa e peculato. A Justiça acatou a denúncia e eles responderão como réus.

Entre os acusados, estão o ex-presidente da Apae, Roberto Franceschetti Filho, funcionários da instituição e familiares de Cláudia Lobo, ex-secretária executiva da entidade, que está desaparecida desde agosto e, segundo a polícia, foi assassinada por Roberto. 

Roberto e Claudia Lobo: desvios de dinheiro terminaram em assassinato.

Todos são acusados de peculato (crime praticado por funcionário público que se apropria ou desvia bens públicos ou particulares em benefício próprio ou de terceiros) e formação de organização criminosa. A primeira audiência de pré-julgamento do caso está marcada para o dia 1º de abril.

Entenda o caso

As investigações tiveram início a partir de provas compartilhadas na apuração do homicídio tendo como vítima Cláudia Lobo, uma das pessoas envolvidas nos desvios. O autor do crime está diretamente envolvido em tais crimes.
 
A partir de então, a Polícia Civil, por meio do Setor Especializado no Combate ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (SECCOLD), vinculado à 1ª DIG de Bauru, passou a aprofundar as investigações, que revelaram uma organização criminosa infiltrada na APAE com a finalidade de desviar recursos, em sua maioria públicos, daquela instituição.
 
Até o momento, nove pessoas estão presas preventivamente e houve deferimento do bloqueio de bens dos envolvidos.
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