O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão especial do Ministério Público, pediu à Justiça o arquivamento da investigação sobre supostos desvios de verba na Secretaria de Esportes e Lazer em Marília.
Após análise detalhada do caso e diligências realizadas, os promotores do Ministério Público afirmam não terem encontrado elementos que comprovassem as denúncias de supostas contratações ilegais ou superfaturadas e apropriação de dinheiro público:
"Não foram colhidos elementos no sentido de que Eduardo, Alecsandro e Daniel tenham se apropriado de dinheiro público, à título de taxas de inscrição para os Jogos - 62º Jogos Regionais e 83º Jogos Abertos, tampouco a prévia associação destes para o fim específico de cometerem crimes."
A auditoria terceirizada pela Prefeitura, realizada em novembro do ano passado, apontou um suposto desvio de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos na Secretaria.
A investigação começou depois de denúncias recebidas pela Prefeitura sobre emissão de notas frias por serviços não prestados e superfaturamento na pasta, envolvendo a gestão do então secretário Eduardo Nascimento (Republicanos), entre 2017 e 2020, atual presidente da Câmara dos Vereadores.
Perseguição política
Na época, Eduardo Nascimento afirmou que estava sendo vítima de perseguição política, pois o documento o apontava como um dos supostos beneficiados pelo esquema.
Sobre o pedido de arquivamento das investigações, feita pelo GAECO, ele foi categórico, salientando que "comprovara que o que houve de fato foi uma nefasta armação política com o único objetivo de tentar macular o meu nome e me prejudicar nas eleições deste ano".
Agora, Eduardo Nascimento pretende mover ações cíveis e criminais por denunciação caluniosa contra todos os envolvidos neste caso.
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