Duas mulheres foram presas em flagrante pela Polícia Civil, em Marília, acusadas do famoso "gato", ou seja, furtar energia da CPFL. A ação custou caro para elas. Cada uma teve que pagar fiança de R$ 1,4 mil para não ficarem na cadeia. Mas, ainda vão responder pelo processo criminal.
Em um dos casos, a acusada, de 36 anos, já era reincidente, ou seja, em junho deste ano já havia sido presa pelo mesmo crime. Os policiais do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil retornaram ao local (bairro Costa e Silva, na zona sul) e constataram que a proprietária continuava furtando energia.
Ao receber os policiais, tentou alegar que "estava em dia" com a empresa de energia, porém na perícia ficou constatado que a ligação era clandestina.
A mesma situação ocorreu com outra mulher de 49 anos, uma artesã que mora no Jardim Santa Clara, também na zona sul da cidade. O "gato" ocorria desde o começo do ano e, como não houve regularização, a acusada foi autuada em flagrante por furto e também pagou fiança de R$ 1,4 mil para não ficar na cadeia.
Qual é a pena?
A prática é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de até quatro anos de prisão, bem como multa referente a toda energia consumida e não faturada. Além disso, a adulteração do medidor constitui crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal (até cinco anos de prisão).
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288