Governo declara fim da emergência nacional para zika

País tem queda de 95% no número de casos registrados nos primeiros meses deste ano.
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O Ministério da Saúde declarou o fim da Emergência Nacional em Saúde Pública por conta do zika vírus e sua associação com a microcefalia e outras alterações neurológicas. Mesmo com o fim da emergência, as ações de enfrentamento ao Aedes e a assistência às crianças e mães serão mantidas no Brasil.

Governo garante ações de combate às doenças continuam.

Essa medida foi tomada  devido ao número de registros da infecção que caiu cerca de 95% nos primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2016. Portanto, o Brasil não preenche mais os requisitos exigidos para manter o estado de emergência.

A decisão para avaliação do fim do risco da Emergência Nacional em Saúde Pública faz parte do Regulamento Sanitário Internacional  e é baseada em quatro aspectos: o impacto do evento sobre a saúde pública; se é incomum ou inesperado; se há risco de propagação internacional; e se há risco significativo de restrições ao comércio ou viagens internacionais.

A decisão, informada à Organização Mundial da Saúde (OMS) por meio de nova avaliação de risco, ocorre 18 meses após decretação de emergência. Neste período, houve fortalecimento de combate ao Aedes aegypt pela colaboração entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).

O  governo federal também priorizou ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, na pesquisa e desenvolvimento de testes para identificar as infecções causadas pelo mosquito e também na assistência a mães e bebês com microcefalia.

Dengue - Já os casos de dengue tiveram uma redução de 90,3%. Até 15 de abril, foram notificados 113.381 casos prováveis de dengue em todo o País, contra 1.180.472 em 2016. O número de mortes decorrentes da doença também foi menor, passando de 507, em 2016, para 17, em 2017, uma queda de 96,6%. Do Portal Brasil.

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