O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou a distribuição de repelentes para aproximadamente 400 mil mulheres grávidas que fazem parte do cadastro no Bolsa Família. A medida tem como alvo o controle do surto de microcefalia no país, que já chegou a 3.893 casos.
Caberia ao laboratório do Exército fabricar o produto. No mesmo dia, porém, o Exército negou que tivesse capacidade para produzir o item em larga escala. Após um mês de reuniões com vários laboratórios, na semana passada o ministro veio a público para admitir que não seria possível a distribuição para todas as gestantes.
Ainda no domingo, Castro voltou a causar polêmica. Em uma visita à Sala de Situação do Distrito Federal para Controle da Dengue, repetiu que o País está "perdendo feio a guerra" contra o Aedes aegypti. Segundo ele, o foco tem de ser mantido no combate ao inseto, o "inimigo número 1" do País. A frase, já dita na sexta, foi considerada "infeliz" e desagradou a presidente Dilma Rousseff, com quem se reuniu na sequência.
Depois do encontro com a presidente, o ministro da Saúde anunciou que no dia 13 de fevereiro cerca de 220 mil homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica deverão fazer uma mobilização nacional, com visitas a residências, para orientar a população.
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