O secretário municipal da Saúde, Danilo Bigechi, confirmou neste fim de semana que Marília já pediu junto ao governo do Estado a antecipação da campanha de vacinação contra a gripe (H1H1). A preocupação é no sentido de vitar o aparecimento de novos casos suspeitos e eventualmente confirmados. Nesta semana, o complexo FAMEMA confirmou que duas pessoas morreram com suspeitas da doença, uma delas de Marília e outra uma criança da região, conforme noticiado em primeira mão pelo portal Visão Notícias.com.

Danilo pediu antecipação da vacinação

"A campanha normalmente é realizada nos meses de maio e junho. Mas, está marcada para ser lançada no dia 30 de abril. Esperamos receber as doses da vacina antes disso, mas vai depender da produção dos laboratórios", observou o secretário. Segundo ele, neste ano foram detectados 28 casos suspeitos da doença, sendo que três já foram descartados e os demais aguardam resultado do Instituto Adolfo Lutz.

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Morre primeiro suspeito de gripe H1N1 em Marília

Danilo lembra que a campanha não será para vacinar toda a população, mas somente o chamado "público-alvo": Crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, idosos, trabalhadores da saúde e mulheres grávidas. Isso representa meta total de cobertura vacinal é que 52.691 pessoas sejam imunizadas contra a doença na cidade.

MORTES CONFIRMADAS - Dois casos de mortes suspeitas pela gripe do vírus H1H1 foram confirmados pelo complexo FAMEMA (Faculdade de Medicina de Marília). Um deles é trata-se de uma dona de casa de 46 anos, residente na vila Jardim (zona Oeste) que estava internada na UTI do Hospital das Clínicas; e a outra uma menina de 12 anos de Quintana teve complicações no seu estado de saúde na Santa Casa de Pompeia, transferida para o Hospital Materno Infantil (HMI), onde morreu.

Além disso, a FAMEMA atualizou o número de internações nos dois hospitais com suspeitas da gripe H1N1. No HC estão internadas cinco pessoas enquanto que no HMI mais três casos suspeitos: uma gestante e duas crianças; e na Unidade São Francisco, uma mulher  está internada também com suspeita, totalizando 9 casos. Em todos os casos, foram colhidos materiais para exame e enviados ao Instituto Adolfo Lutz.