As negociações entre Gugu Liberato e a Record para renovação de contrato enfrentam um impasse que pode deixar o apresentador fora da programação da emissora em 2017. Gugu não quer mais o modelo atual de parceria, em que ele é sócio nos custos e nas receitas de seu programa. Ele pediu para voltar a ser contratado como apresentador e receber um supersalário, sem ter que se preocupar com gastos e intervalos comerciais. A Record, no entanto, resiste. Avalia que esse tipo de vínculo a faz refém do apresentador e já tem mais de um plano B para o caso de não renovar com Gugu.
Um dos cenários já desenhados por Douglas Tavolaro, vice-presidente de jornalismo da Record, é um programa apresentado por Geraldo Luis nas noites de quartas-feiras, com o mesmo conteúdo de Gugu. Essa possibilidade foi apresentada nas negociações para renovação de contrato do apresentador do Domingo Show, que vence em abril próximo.
Outra hipótese, apontada em estudo de grade para a faixa das 22h30 em 2017, é voltar a exibir reality shows nas noites de quarta, como ocorreu no ano passado, por exemplo, com Batalha dos Confeiteiros. A quarta é um dia estratégico porque, devido ao futebol na Globo, parte do público feminino (e masculino também) tende a migrar para outras emissoras.
Nos bastidores da GGP, a produtora de Gugu em que é produzido seu programa, o ambiente é tenso. Os profissionais temem ficar sem emprego. A versão corrente é a de que Gugu teria ficado chateado com a Record, que prometeu entregar para a GGP a produção de programas como o de Sabrina Sato, Rodrigo Faro e Geraldo Luís.
Gugu nega que tenha ficado chateado com a emissora. "Meu contrato com a Record não está vinculado com a GGP. Pretendo renovar com a Record e já estamos conversando a fim de continuarmos com a parceria. Os estúdios [da GGP] foram locados recentemente para uma produtora de cinema e pretendemos fazer parcerias com outros clientes", disse. A Record não comentou.
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