Atendimento diferenciado dispensado pelo HBU reafirma a preocupação do hospital na qualidade do atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde; gestão por meio de protocolos também é marca da instituição.
O sistema de atendimento aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) no HBU (Hospital Beneficente Unimar) de Marília está em sintonia com a metodologia adotada em primeiro mundo. Isso ficou claro durante o 27º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, que foi realizado em Brasília, nos dias 15 e 16 de agosto, com o tema “A crise do Brasil: para onde vamos?”. A ABHU (Associação Beneficente Hospital Unimar) esteve presente no evento com a diretora administrativa e financeira, Maria de Fátima Silva, e a superintendente Márcia Mesquita Serva Reis.
Representantes do HBU durante congresso em Brasília.
Segundo Fátima, um dos itens que mais chamou a atenção durante o evento foi a palestra “Médico Hospitalista”, que apresentou uma metodologia diferenciada de atendimento aos pacientes. A diretora ressaltou que a proposta apresentada durante o Congresso já vem sendo desenvolvida pelo HBU há algum tempo, com uma consideração importante: tal sistema é voltado ao paciente do SUS (Sistema Único de Saúde).
A proposta é que o paciente tenha seu caso aceito por um médico que possua qualquer especialidade, porém é necessário que tenha passado pela clínica geral, e fica responsável pelo tratamento durante todo o tempo de internação pelo paciente e tratará com a família. “Na medida que surge necessidade, esse médico aciona os demais especialistas. Se for um caso de coração, ele aciona o cardiologista. Se a questão for relativa ao sangue, ele chama o hematologista e assim por diante. Mas ele MH é quem responde pelo paciente”, explicou Fátima.
No Congresso essa proposta foi apresentada como sendo uma das mais novas iniciativas de sucesso desenvolvidas nos pelo Hospital da Cruz Vermelha para reduzir custos, mas que já vem sendo realizada em Marília, no HBU, há alguns anos. “Ficamos muito felizes em saber que estamos desenvolvendo esse serviço assistencial de primeiro mundo aos nossos pacientes SUS”, ressaltou Fátima.
Outro aspecto apresentado durante o Congresso se refere ao Compliance, que consiste na sistematização e controle e transparência dos processos na execução das atividades dos hospitais. Fátima também ressaltou que esse item também já vem sendo realizado pelo HBU, em setores administrativos e operacionais do atendimento.
“Quando o sistema começou a ser explicado, concluímos que já praticamos essa atividade, com todos os processos sendo seguidos pelos diferentes setores do hospital. Foi mais uma grata surpresa para nossa gestão saber que estamos no caminho certo”, ressaltou.
Márcia fez um balanço do congresso.
RECURSOS – A diretora superintendente Márcia Mesquita Serva Reis destacou que ficou muito feliz em observar que o HBU já está desenvolvendo as práticas assistenciais que os grandes congressos estão apresentando como cases de sucesso. “Nós temos uma preocupação constante em oferecer aos nossos pacientes o melhor atendimento possível. Com conforto, qualidade e resolutividade. Nós queremos sempre o melhor para os nossos pacientes”, ressaltou.
O lado negativo do Congresso ficou para o pronunciamento do Ministro da Saúde, Ricardo Barros, que anunciou não haver recursos para ampliar o valor do repasses do SUS aos hospitais. “Ele deixou claro que não tem e não haverá recursos novos este ano para os hospitais, que já atravessam uma situação bastante difícil devido aos custos para atender aos pacientes”, explicou.
Márcia Serva apontou ainda que o ministro deixou bem claro que os hospitais devem negociar diretamente com os municípios para resolver os problemas pontuais na saúde. “Não adianta os administradores alegarem que dependem de Brasília, pois o ministro deixou bem claro que precisamos resolver a questão aqui mesmo, nos municípios. E precisamos equacionar isso, pois o atendimento aumenta a cada dia e os repasses não são feitos na medida necessária para garantir o atendimento de todos”, finalizou.
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