HEM faz palestra sobre atendimento na UFScar

Projeto, pioneiro no Brasil, será tema de debate. Universidade é parceira em jogo terapeutico
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A equipe multidisciplinar da Unidade Jovem Crack, do Hospital Espírita de Marília (HEM), participa nesta quarta-feira (18) de uma mesa redonda na UFScar (Universidade Federal de São Carlos). O objetivo é apresentar o trabalho que é realizado no atendimento à menores de idade e que são dependentes químicos. Trata-se do projeto “Jovem Crack”, pioneiro no Brasil. A universidade é parceira do HEM na criação de um jogo digital terapeutico que deve ajudar no atendimento a esses jovens.

Criada há cerca de quatro anos, a Unidade Jovem Crack do HEM é especializada no atendimento à jovens entre 12 a 18 anos (incompletos) que enfrentam problemas com a dependência química. Todos os jovens são atendidos por uma equipe multiprofissional. Para atender melhor aos pacientes, foi criada uma ala própria com sala de aula, terapia ocupacional, refeitório, salão para jogos e sala de TV, ainda o projeto contempla quadra esportiva, passeio terapêutico e horta. São 20 vagas de internação sendo que atualmente 14 menores estão sob tratamento.

A unidade é pioneira no Brasil

Durante esse período de internação, os adolescentes recebem atendimentos médico e psicológico individuais, em grupos com as famílias, atividades esportivas, passeios externos, desintoxicação em situações agudas e reabilitação social.

O trabalho é feito também em parcerias, como o Amor Exigente, Secretaria da Cultura do Município e da Secretaria da Educação do Estado (é mantida uma sala de aula para acompanhamento, evitando que perca o ano letivo). Esse trabalho vem recuperando vidas e chegou a ser destaque no Congresso de Psiquiatria Brasileiro, em 2012.

 JOGOS TERAPÊUTICOS

A mais recente parceria do Hospital Espírita no projeto Jovem Crack é com a Universidade Federal de São Carlos (UFScar) que está desenvolvendo um jogo digital terapêutico que visa auxiliar no tratamento dos internos da unidade. Em fase de testes, por meio do jogo, o menor vai tendo situações que normalmente passaria no dia a dia: o que acontece com ele ao entrar num bar, numa festa ou escola.

O jogo vai mostrar para o jovem os perigos que ele encontra, por exemplo, numa festa. Se aceitar o consumo de drogas, o jogo mostra o que ele vai perder. Assim, ele terá condições de fazer a escolha e conversar com os profissionais da área sobre a atitude que tomou, mas tudo ainda num jogo e não na vida real”, explicou a Terapeuta Ocupacional, Flávia Arantes Tátaro que faz parte da equipe multiprofissional.

MESA REDONDA - Nesta quarta-feira (18) a equipe multiprofissional foi convidada para participar de uma mesa redonda na Universidade, em São Carlos, sob o tema "experiências práticas no tratamento da depressão e de jovens dependentes químicos".  O público é formado por estudantes e professores da universidade. Do HEM, participam o médico-psiquiatra, Luciano Ricardo Munari e o Enfermeiro, Rodrigo Galacci, além da além da Terapeuta Ocupacional, Flávia Arantes Tátaro.

O presidente do HEM, Vicente Armentano Jr, destacou a importância do trabalho desenvolvido pela equipe da unidade Jovem Crack no atendimento aos jovens de Marília e região, bem como agradeceu a parceria com a Universidade Federal de São Carlos que deve contribuir em muito no atendimento aos pacientes.

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