HEM tem estrutura para garantir atendimento de pequena e média complexidade em clínica médica

Instituição hospitalar busca inovação e se apresenta como retaguarda ao complexo Famema e HC 1
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O Hospital Espírita de Marília (HEM) tem plenas condições de ser otimizado como retaguarda para o atendimento clínico de pequena e média complexidades em Marília e região, servindo assim de apoio ao Complexo Famema e ao pronto-atendimento do Hospital das Clínicas (HC 1).

Para tanto, não haveria necessidade de ampliar o teto financeiro do repasse do Sistema Único de Saúde, o SUS, para o município de Marília, e estariam dispensados novos incentivos públicos para equipar e estruturar o hospital.“Atualmente contamos com 20 leitos clínicos à disposição e uma equipe multidisciplinar totalmente capacitada e preparada para receber a nova demanda”, assegurou o controller do hospital, Bruno Armentano.

Marcos Rezende com os diretores do HEM

Hoje o HEM é especialista em psiquiatria e dependência química, operando com 260 leitos SUS. Além Marília, outras 61 cidades da região dependem do atendimento hospitalar do HEM, a exemplo de Garça, Echaporã, Pompéia, Vera Cruz, Oriente, Gália, Tupã e Adamantina.

“É necessário que faça esta transformação, caso contrário todos estes 260 leitos correm o risco de serem extintos. Isso porque o Ministério da Saúde vem promovendo a reforma psiquiátrica, através da luta antimanicomial, o que está levando ao descredenciamento de instituições psiquiátricas”, revelou o controller.

Uma das alternativas para o não fechamento do HEM seria a alteração da especialidade do hospital no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde, o CNES. O CNES, vinculado ao Ministério da Saúde, reconheceria no HEM um hospital em transformação, o que possibilitaria renovações de contratos junto ao SUS e a estruturação da rede de saúde mental do município.

APOIO AO HOSPITAL

O vereador Marcos Rezende (PSD) é uma das lideranças municipais que defende e apoia a alteração do cadastro do HEM no CNES. “O HEM está entre as instituições que mais contribuíram para a qualidade de vida dos marilienses e da população regional. Neste momento em que assistimos a uma sobrecarga de demanda junto ao pronto-socorro do Hospital das Clínicas e, ciente das condições que o HEM detém para contribuir com excelência para o atendimento SUS, devemos lutar para que ocorra a transformação de hospital psiquiátrico para hospital geral”, disse.

Em visita às instalações do HEM nesta semana, o vereador Rezende pôde constatar as condições disponíveis, tanto em se tratando de estrutura física, quanto de equipamentos e equipe. “Atualmente 250 profissionais de saúde se dedicam de forma exemplar para garantir a saúde dos pacientes. Realmente não podemos permitir que a saúde pública em Marília e na região continue com uma sobrecarga em pequena e média complexidade e venha a perder os 67 anos de história e comprometimento do HEM”, frisou.

Pedido de alteração de hospital psiquiátrico para hospital geral foi protocolado na Secretaria Municipal de Saúde pela administração do HEM em dezembro passado. O reconhecimento como retaguarda para o atendimento de pequena e média complexidades do Hospital das Clínicas tem a anuência do corpo clínico da Famema e faltando, para tanto, só a chancela do secretário de Saúde e do prefeito municipal de Marília. “Como não há necessidade de ampliar o teto SUS, a transformação seria uma alternativa prática e inteligente para fortalecer a saúde”, concluiu Rezende. 

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