Tratamento poderá ser ofertado para cerca de 60 mil pacientes
Três novas drogas para o tratamento de pacientes com hepatite C devem ser incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no próximo ano.
O Ministério da Saúde encaminhou para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido para que seja dada prioridade à análise para o registro dos medicamentos.
Simultaneamente, foi enviada à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) solicitação para que seja avaliada, também em caráter prioritário, a inclusão das drogas no SUS.
As drogas, sofosbuvir, daclatasvir e simeprevir, se aprovadas, passariam a ser consideradas como de primeira escolha: seriam prescritas para pacientes logo no primeiro estágio do tratamento.
Se o registro for concedido pela Anvisa e a Conitec considerar que as drogas trazem benefícios suficientes, o tratamento poderá ser ofertado para cerca de 60 mil pacientes, nos próximos dois anos.
O cálculo leva em consideração a expectativa de aumento de pessoas com diagnóstico da doença e a incorporação de pacientes soropositivos também infectados pela hepatite C.
O vírus da hepatite C é transmitido por meio da transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas ou de higiene pessoa, como lâminas de barbear e depilar.
Também pode ser transmitido pelo compartilhamento de alicates de unha e objetos usados em tatuagens e colocação de piercings.
A estimativa é a de que a prevalência da doença entre população brasileira varie entre 1,4% e 1,7%. O maior risco está na faixa etária acima de 45 anos.
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